sexta-feira, 25 de março de 2011

Gastronomia em San Martin de Los Andes

Riqueza de sabores e bom atendimento


Uma mistura de sabores e aromas: esta é a experiência que nos proporciona a cozinha patagônica. E foram experiências ricas nos 10 dias que estivemos lá e que frequentamos alguns dos restaurantes, tanto de San Martin como na Villa La Angostura (cidade que estivemos visitando no dia que fizemos a Rota dos 7 Lagos), que pudemos provar o que esta região impar do planeta nos proporciona.


Um dos itens que me chamou a atenção foi que todos os restaurantes nos ofereceram um couvert (e sem custo adicional) com diversos pãezinhos e brioches quentinhos ou torradinhas aromatizadas com manteiga e ervas, sempre acompanhado de um patê de “ciervo”, alho, berinjela ou feijões graúdos, todos muito saborosos e muito bem apresentados (conforme podem ser visualizados em algumas fotos).

Couvert

Os pratos têm sabor forte e marcante, desde as saladas que são elaboradas na sua maioria com rúcula e queijos até as carnes de caça e pesca, que provêm da região.

Ensaladas e Cordeiro

Voltando às saladas... todas são muito bem elaboradas com as verduras frescas e queijos como roquefort, gorgonzola e até de cabra, harmonizando perfeitamente com frutas da região: framboesas, morangos, peras, pomelos, entre outras.

Ensalada Ciervo Ahumado no La Costa

Um dos pratos característicos da região é o cordeiro; os principais restaurantes da cidade apresentam verdadeiras vitrines onde estes são assados inteiros fincados no espeto sobre as brasas. Uma carne um pouco magra (devido à necessidade do animal ter caminhar muito para buscar o seu alimento) e um sabor marcante e suave.

Cordeiro sendo assado na vitrine
Caça e Pesca

Truta e salmão são peixes encontrados em abundancia na região e estes fazem parte da maioria dos cardápios nos restaurantes. Os peixes frescos assado com limão ou regado ao molho de cogumelos, são alguns dos destaques dos locais que frequentamos.

Cervo, uma caça abundante na patagônia (março é aberta a temporada de caça e neste período é proibido inclusive a pratica de esportes em diversos locais do Parque Lanin) são servidos nos restaurantes, assado ou defumado, e neste caso, muitas vezes é um dos ingredientes das saladas e servidos com molhos agridoce. Encontramos nos supermercados e mercearias da cidade cervo defumado fatiado, tipo uma copa ou em conserva.

Salmón

Alguns dos pratos que experimentamos, foram adornados com tirinhas de berinjela, talos de salsão ou bolinhas de purê de batatas fritas. Temperos como pimentas, pimentões, alhos e chimichuri, são presentes em muitos pratos. 

Postres

As sobremesas que experimentamos nos surpreenderam em todos os restaurantes. Caldas de frutas silvestres como framboesas, morangos, amoras, groselhas, cerejas e passas, complementam os sorvetes, tiramissús, cremes de café, maças e as peras ao vinho. Os sorvetes que degustamos nas sorveterias locais são na maioria  artesanais e que dividem espaços nas lojas que oferecem os chocolates, também artesanai, ou chás e cafés.

Helado de Frutillas

Tiramisú


Nos proporcionamos momentos de relax após os nossos passeios de carro, a pé ou de bicicleta e coroamos estes com cervejas de origem argentinas, algumas artesanais e aromatizadas, acompanhadas de “picadas” (tábua de frios) com queijos e embutidos característicos da região, como copa de javali, salame ou presunto de cervo.
 
Um dos pontos que não posso deixar de mencionar, é o café da manhã do hotel que nos hospedamos. Croissants, brioches quentinhos e pães artesanais frescos sempre acompanhados de doces (schimiers e geléias) de frutas nativas eram servidos todas as manhãs.

Vinhos


Quase todas as refeições, foram acompanhadas por vinhos, de origem patagônica. Vinhos como o Postales, Alfredo Roca, Las Moras, Santa Julia e Newen, sendo este último a nossa maior surpresa, um Pinot Noir safra 2009 com um teor alcoólico de 14,5% da Bodega Del Fin Del Mundo. Um vinho de aroma harmônico e marcante que deixou saudades e sempre será lembrado por nós.


Com toda esta gama de sabores, não pude deixar de trazer algumas destas recordações na bagagem. Antes de partirmos de San Martin, fizemos algumas compras nos supermercados locais e mercearias. Trouxemos na bagagem: mostardas, cervo defumado e em conserva, molhos de pimentão, cogumelos e framboesas apimentados, salames de cervo e javali também apimentados. Além de chocolates e “granola patagônica”, que é uma mistura de passas, amêndoas, nozes e avelãs.


Nome Kurioso


Na avenida San Martin, defronte à Plaza Sarmiento, fica um dos melhores restaurantes mas também o de nome mais estranho para brasileiros: Ku de Los Andes. Certamente, com os escritos encontrados lá, demos boas gargalhadas. Inclusive na decoração do Helado de Frutillas acima.







terça-feira, 22 de março de 2011

Dicas de Viagem a San Martin de Los Andes

Localização


San Martin de Los Andes é uma cidade da província de Neuquén, parte da Patagônia Argentina, a 1500km da capital Buenos Aires. É a segunda estação de esqui mais procurada da Argentina, depois de San Carlos de Bariloche, da qual dista cerca de 120km. Também é uma região muito procurada para pesca, na modalidade Fly Fishing, onde as trutas são perseguidas.

A região ao redor de San Martin e Bariloche é conhecida como "Região dos Lagos", sendo que a estrada que liga essas duas cidades e atravessa os dois parques nacionais mais importantes e antigos (o Parque Nacional Lanín e o Parque Nacional Nahuel Huapi) é um dos principais roteiros turísticos (ao lado do vulcão Lanín). Essa estrada é conhecido como "Rota dos Sete Lagos", e passa por Villa La Angostura, outro importante pólo turístico da região.



Hospedagem

A "vocação" da cidade é essencialmente turística. Assim, hospedagem é oferecida de muitas formas, para vários gostos e disponibilidade financeira. Desde campings (para o verão), até hotéis sofisticados. Entre esses extremos, albergues, apart hotéis e cabanas.

Hotel Sieteflores - Raitrai
Nós nos hospedamos no hotel Sieteflores que fica dentro de um condomínio (Raitrai) novo, ainda em fase incial de ocupação. Demos sorte. Lugar pertinho do centro (cerca de 5km), na base de um morro com uma vista incrível para um vale aberto em frente (área do exército) e o Morro Chapelco.

Vista da janela do quarto
Esse hotel é totalmente em madeira, construção nova e muito aconchegante. Por ser um pouco afastado do centro e também por ser a filosofia do lugar, a gente praticamente não tem contato com ninguém do hotel. Houve ocasiões em que chegamos ao hotel e subimos ao quarto sem encontrar ninguém no caminho. Isso só é possível pelo altíssimo nível de segurança encontrado em toda a cidade e também pelo fato do hotel situar-se dentro de um condomínio fechado.

Morro Chapelco visto desde o Sieteflores
A diária nesse hotel foi de U$75,00 (mais 21% de impostos ao final), mas achei um preço bem razoável pela qualidade oferecida.

Aqui você encontra uma relação completa de hospedagem em San Martin.

Alimentação

Bem, repetindo, a cidade é voltada ao turismo, logo... restaurantes são abundantes. (podem rir :)

Essa região é uma área de pesca de truta e esse peixe está sempre presente em qualquer cardápio. Também há salmão, mas não sei de onde este provém.

Também é local onde a caça de cervos (veados mesmo, hehe...) é permitida (infelizmente, NMO) por temporada, e sua carne também faz parte de praticamente todo cardápio, sob diversos preparos.

Carne de javali acompanha lado a lado as opções anteriores. Não encontramos nenhum restaurante onde essas opções não estivessem disponíveis.


E claro, por tratar-se da Argentina, vinhos bons não faltam. Vinhos que não encontramos facilmente aqui. Por exemplo, tomamos um Pinot Noir da Bodega del Fin del Mundo, no restaurante Don Florencio, da safra 2009 com 14,5% de graduação, vinho excelente, por $39 pesos (menos de R$20).



Na média, gastamos cerca de R$100 por dia em restaurantes (cerca de $200 pesos), mas fazíamos apenas uma refeição principal por dia, escolhidas entre os lugares de destaque, justamente para experimentar o que a cidade oferece de bom em gastronomia. A Jane está escrevendo sobre isso, pois é a especialidade dela.

Compras

Compras? Para usufruir lá mesmo? Bah, não falta nada mesmo. Artigos esportivos, seja pesca, montanhismo, esqui, mountain bike, trekking, seja o que for. Incluindo vestuário, claro.

Lojas específicas de produtos renomados, como Salomon, North Face, Columbia, etc.

Bicicletas de montaña? Lá é o lugar. Giants, Treks, Gary Fischers, Scotts e Cannondales, entre outras. Muitos, mas muitos modelos mesmo de diversas dessas marcas.


Bem, como toda cidade turística, existe a oferta de MUITOS souvenirs. Roupas típicas da região, casacos feitos de lã de ovelha crua ou lã de alpaca, muitos trabalhos artísticos e decorativos em madeira, artigos regionais típicos, da cultura Mapuche e muitas outras quinquilharias atraentes.

Atividades Esportivas

Isso é a tônica em San Martin de Los Andes. Especialmente os chamados "Esporte de Aventura".

Muitas modalidades por lá, começando por esqui, snowboard, mountain bike, fly fishing, etc.
Segue...

domingo, 20 de março de 2011

10 Dias em San Martin de Los Andes

Destaques

Vou apresentar aqui os principais tópicos que causaram impressão forte e permanente nessa viagem a San Martin. Muitos outros tópicos não estão cobertos, e espero que consigamos escrever sobre eles posteriormente, como a gastronomia, as inúmeras trilhas de mountain bike e trekking, etc.

Creio que a Jane irá iniciar a escrever logo sobre isso. Estes são os meus destaques iniciais.

Sucessão infindável de surpresas


Quando eu tento descrever todas as sensações que a gente experimenta quando desfrutando San Martin, os sentimentos são de tal forma impactantes que nada mais me ocorre além de clichês. Clichês que dizem que palavras são insuficientes. Mas são, realmente.
Paisagens


Durante os dez dias que lá estivemos, cada um deles foi muito rico em descobertas, cheio de imagens incríveis que são impossíveis de esquecer.

A paisagem é indescritível, com lagos e mais lagos de água limpíssima e azulada, rodeados de ciprestes milenares e muitas outras árvores multicoloridas; áreas enormes de roseiras no mato (sim, lá roseira é mato), junto com amoras silvestres (comemos até enjoar); animais silvestres (eles chamam de fauna autóctona) diversos, como lebres, falcões e águias, ou alpacas e lhamas, tão desacostumados à belicosidade humana que nos deixavam aproximar a poucos metros; rios de lava negra de poucos séculos; vulcões extintos mas ainda magníficos; enfim, como eu disse, uma sucessão infindável de surpresas incrivelmente belas.

Ainda sobre clichês, fotografias são incapazes de transmitir toda a beleza e conjunto de sensações que nós, fotógrafos ocasionais, tentamos transmitir. No máximo as fotos conseguem reproduzir uma parcela pequena da magnitude daqueles momentos congelados. Mas não há nada ainda que possa transmitir mais do que as fotos, mesmo que estas representem pouco.
Tiramos cerca de 1200 fotos no total. Fizemos uma seleção das melhores fotos e criamos alguns álbuns no Picasa.

Curiosidades

Adrenalina


Alugamos um Corsa Sedan para andar por lá. Nesses dez dias, percorremos 1300km. Carrinho valente. A única sequela foi ter perdido a placa dianteira, ainda não sabemos como, pois a placa é afixada bem alto no paralama plástico que estava aparentemente intacto. A placa caiu quando eu atravessava um riacho com o leito coberto de pedras (todos lá são assim) e só fui ver a placa no fundo do riacho depois de voltar e olhar para o riacho. Digo carrinho valente porque não tive nenhuma pena dele muito menos qualquer reserva com relação à danos e uso “radical”. E ele aguentou bem. Valente mesmo.

Ripio (cascalho), acho que deve pronunciar-se “ripío”, de arrepio. As estradas “ripio” na volta de alguns lagos, como o Lácar, parecem pistas de rally. Curvas e mais curvas, zigue-zagues intermináveis. Subindo e descendo o tempo todo. Algumas curvas são tão fechadas que chegam a ter bem mais do que 180 graus.

E os argentinos têm bem mais tradição de rally do que nós. Deve ser por isso que muitas dessas curvas são compensadas, muito bem compensadas, como se preparadas para andar rápido mesmo.

Falei à Jane para pensarmos em participar de provas de rally com caminhonete. Ela gostou da idéia. Como disse antes, a maioria das estradas de lá são de saibro com pedregulhos, que eles chamam “ripio”. Vimos umas três caminhonetes com as laterais toda amassada. Não há como não se entusiamar com o “brinquedo”.

Várias ocasiões eu ia me concentrando nesse brinquedo e aumentava o ritmo de forma constante até chegar ao meu limite e ao limite do carro. Muitas curvas com a traseira escorregando e as rodas de tração jogando pedras de forma enfurecida. O Corsa deve ter virado uma peneira por baixo. E o mais legal, a Jane é uma co-piloto excelente. Dava dicas na hora certa, mas não interferia negativamente em momento algum. Me sinto muito bem dirigindo esportivamente com ela, pois ela não manifesta nenhuma insegurança. Bem, quase nenhuma.

Mas comparada à maioria dos meus amigos...
Quando estes estariam gritando e me xingando, ela se mantém tranquila e conversando.
E quando a coisa esquenta mais, a ponto dos amigos terem tentado pular do carro mesmo em movimento, o máximo que ela faz é ficar calada e se agarrar em algo na volta. Mas não perturba em nada, por isso me sinto tão bem com ela e consigo me concentrar mais na estrada cometendo menos erros, mesmo que arriscando bem mais do que o costume.

Somando: carro alugado (flag do “dane-se” ligado), namorada também movida a adrenalina e essas estradas de “ripío”, só pode resultar em muita diversão e adrenalina. Para corações fortes.

Modelo de civilização


Eu poderia destacar a sensação contrastante que está no topo da minha mente agora, resultado da comparação entre San Martin e Buenos Aires, escala obrigatória (infelizmente) quando indo à San Martin via aérea. São planetas diferentes. Uma extremamente suja, embora dona de uma arquitetura impressionante, ainda que em geral mal conservada. A outra, exemplo de cidade para qualquer lugar do planeta. Ruas incivelmente limpas cujas calçadas (quase todas) são enfeitadas com roseiras muito floridas. O contraste é chocante. Foi muito chocante na volta. Mas vou concentrar em descrever o que há de bom, ou seja, em San Martin.

A arquitetura de San Martin também é impressionante, embora de estilo muito diferente de Buenos Aires. As ruas são largas, deixam o sol atingir os prédios o máximo possível. São raríssimos os prédios com mais de 2 andares, e uma exceção é um hotel abandonado que serve apenas de referência geográfica.

Como lá a madeira é abundante, reflorestada ou nativa, os prédios usam MUITA madeira. E madeira nobre. O hotel em que ficamos é totalmente em madeira, assim como muitas outras construções. A maioria delas entretanto, usa pedras e madeira, ao estilo europeu (modelo alemão e austríaco). A “colonização” é evidentemente germânica. Em quase todas as lojas se fala também alemão e diversas delas anunciam aulas de alemão para ajudar os donos de outros estabelecimentos comerciais.

Os moradores, assim como os visitantes, são extremamente educados. “Bom dia”, “com licença” e “muito obrigado” são as expressões mais usadas. O trânsito é lento e ordenado. Poucas sinaleiras e mesmo assim, muito organizado e seguro. Nas esquinas todo mundo pára e procura dar a preferência ao outro. Quando há pedestres fora da calçada, os carros param onde quer que estejam e esperam pacientemente.

Pra completar a idéia sobre o modelo de civilização, vou ilustrar com o relato de algo que nos ocorreu.

No nosso penúltimo dia lá, alugamos bicicletas para um passeio ao redor. Sim, há diversas lojas alugando bicicletas que aqui qualquer um babaria. Giants, Zeniths, Treks, etc.

Pegamos duas Zenith e saímos a pedalar. Antes de alugar as bicicletas, eu fui à loja escolhê-las enquanto a Jane arrumava as coisas no carro estacionado na rua, defronte ao “shopping” da loja. Ao sair do carro, eu coloquei a chave na porta do passageiro e avisei a Jane.

Gostei muito da bike Zenith, bem melhor que a minha GT, vou ver se compro uma dessas assim que puder.

Quando voltamos mais tarde, entregamos as bicicletas, pagamos o aluguel e voltamos à rua, onde estava o carro. Procurei a chave nos bolsos e não encontrei. Lembrei que havia deixado para a Jane e perguntei à ela sobre a chave. Ela respondeu que não a tinha. Olhamos o carro e caímos na risada. Porta fechada com a chave exposta para fora. E o carro com todas as compras e outras coisas em cima dos bancos.

Espero que esse relato ajude a completar a idéia sobre o tal “modelo de civilização” que tentei passar.


Prédios

Clima


Eu já tinha uma idéia do que nos esperava em termos de clima. Quando estive lá em Fevereiro de 2009, no acampamento em Laguna Verde, a temperaura foi de cerca de 20 graus à tarde a 5 negativos ao amanhecer do outro dia. Literalmente congelei na barraca.

Embora a temperatura e a umidade relativa variem numa amplitude muito grande para nós nesta região de POA-RS, não pode-se dizer que seja desagradável. Pelo contrário, em geral a temperatura é amena com tempo seco, bem seco. Proporcionando uma sensação de bem estar climático. Eu andei quase que o tempo todo de bermuda e manga curta, embora quem me conheça diga que não sou parâmetro para essas coisas.

Logo na chegada estava bem quente. Cerca de 28 graus à tarde nos primeiros dois dias. Depois veio uma chuva leve mas cujo tempo instável durou outros dois dias, trazendo bastante umidade. Quando o tempo limpou, ficou o friozinho característico (pegamos 4 graus às 9:30 da manhã) e com a umidade variando muito conforme o dia e nossos deslocamentos. Era a umidade quem influenciava mais a sensação térmica, pois os mesmos 10 graus Celsius poderiam exigir que eu colocasse um abrigo caso estivesse muito úmido, ao mesmo tempo que era agradável de manga curta com tempo seco.

No primeiro dia que tentamos ir às Termas do Lahuen-co, paramos num acampamento à beira do lago Curruehue Chico. Esses arredores são lindíssimos, sendo uma das imagens impactantes iniciais que nunca saíram da minha mente desde Fevereiro de 2009. Eu estava louco pra fotografar à beira do lago. Descemos do carro com uma chuva fina e muito vento, menos de 10 graus. Eu estava com camiseta de manga comprida e jaqueta de nylon. Fomos até a beira do lago tiritando de frio e logo ao chegar lá desistimos, correndo e rezando pra não congelar antes de chegar novamente ao carro. Muito frio mesmo, mas principalmente por causa da chuva fina (umidade intensa) e do vento forte. Logo depois disso, na estrada, registramos nosso recorde de baixa temperatura, cerca de 4 graus Celsius.

Mas no geral, nesta época do ano (Março), o clima é bastante agradável e seco. A estação chuvosa inicia em Abril e termina em Julho. Para esquiar, outra atividade que atrai muita gente a San Martin, a temporada inicia em Julho/Agosto e vai até final de Novembro.