No quarto dia a previsão do tempo informa que haverá chuva a partir do meio da manhã, por isso definimos que este seria o dia que ficaríamos na cidade de San Martin de los Andes e arredores.
Saímos de carro pela estrada que costeia a cidade e o Lago Lácar, um percurso sinuoso por entre árvores enormes (ciprestes, radal, carvalho e coihue) e terreno irregular e assim fomos em direção ao Mirante Bandurrias, qual se localiza dentro de uma comunidade Mapuche (indígena) que mantém uma porteira com cobrança de pedágio/acesso, valor pequeno que realmente vale a pena pagar. Mas para nossa surpresa, a porteira estava aberta e não havia ninguém para nos cobrar, o que nos permitiu chegar de carro até muito perto do mirante.
Do mirante é possível ter visão do tamanho do lago que fica encoberto pelos morros quando o visualizamos a partir da cidade.
O dia estava nublado e enquanto fotografávamos a paisagem, uma chuva leve começou a cair e nos deu um presente: um arco íris.
Vista do Mirante Bandurrias |
Arco íris sobre o Lácar |
Ao voltarmos até a porteira para podermos continuarmos nosso trajeto, fomos educadamente parados por uma índia que nos solicitou o pagamento do pedágio e nos indicou como chegarmos a praia La Islita seguindo sempre a estrada em área mapuche. A beira da estrada encontramos algumas poucas casas de moradores indígenas e algumas delas possuem comércio de bebidas, lanches e artesanato.
Percorremos a estrada até a praia de La Islita, praia de pedras grandes e a poucos metros de uma ilha qual dá o nome a praia. Na praia o tronco restante de uma das árvores caída, deram a um artista o material que ele precisava para fazer uma escultura em uma das suas extremidades a praia.
Percorremos a estrada até a praia de La Islita, praia de pedras grandes e a poucos metros de uma ilha qual dá o nome a praia. Na praia o tronco restante de uma das árvores caída, deram a um artista o material que ele precisava para fazer uma escultura em uma das suas extremidades a praia.
Escultura num tronco de árvore. |
La Islita - Lago Lácar. |
Mas o que mais me chamou a atenção neste local, foi o cuidado que os mapuches tem com o lar, a casa e cercanias são muito bem cuidadas e até decoradas com seus artesanatos criativos.
Decoração do quintal Mapuche. |
Salada |
Truta ao limão - prato típico patagônico |
A tarde, continuamos aos arredores de San Martin e subimos ao Mirante Arrayán. Esse fica a aproximadamente 4 km da cidade e do qual é possível visualizar parte da cidade e o Lago Lácar. A paisagem é deslumbrante deste ponto, mas o tempo ainda se encontrava chuvoso e com muito vento.
Vista San Martin e Lago Lácar a partir do Mirante Arrayán. |
Resolvemos seguir em direção a Ruta 40 e ir a Villa Quila Quina e lentamente a chuva resolveu dar uma trégua e nos permitir desfrutar de um belo e agradável final de tarde na beira desta praia. Quila Quina na linguagem mapuche significa "Três Pontas" aqui é representada pela: Villa, morros e vales.
A vila possuiu inúmeras casas de veraneio que são muito utilizadas nos meses de verão e finais de semana, mas durante a semana praticamente não se encontra ninguém circulando pela cidade a não ser alguns poucos mapuches.
A vila possuiu um cais, onde tem regularmente um barco durante o dia até San Martin, trazendo turistas para conhecer as belezas desta região para a pratica de esportes.
Passamos o restante da nossa tarde na beira da praia, fotografando e apreciando a beleza da região.
Praia Quila Quina |
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